Translate

Translate

sábado, 31 de maio de 2014

bibliografia

                                         António Torrado
         António Torrado nasceu em Lisboa em 21 de novembro de 1939. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra. 
         Dedicou-se à escrita desde muito novo, tendo publicado pela primeira vez aos 18 anos. A sua atividade profissional é diversa: escritor,pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista de televisão.
        É professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgi-
ca  na Escola Superior de Teatro e Cinema.
        António Torrado utiliza com frequência o humor em algumas das suas histórias. Publicou vários livros: Pinguim em Fundo Branco,O Jardim Zoológico em casa, Hoje há Palhaços.
                   Poemas de Luísa Ducla Soares                 
Tudo de pernas para o ar
Numa noite escura, escura,
o sol brilhava no céu.
Subi pela rua abaixo,
vestido de corpo ao léu.
Fui cair dentro de um poço
mais alto que a chaminé,
vi peixes a beber pão,
rãs a comerem café.
Construí a minha casa
com o telhado no chão
e a porta bem no cimo
para lá entrar de avião.
Na escola daquela terra
ensinavam trinta burros.
O professor aprendia
a dar coices e dar zurros.

Rei, capitão,
soldado, ladrão,
menina bonita
do meu coração.
Não quero ter coroa,
nem arma na mão,
nem fazer assaltos
com um facalhão.
Quero ser criança,
quero ser feliz,
não quero nas lutas
partir o nariz.
Quero ter amigos
jogar futebol,
descobrir o mundo
debaixo do sol.
Rei, capitão,
soldado, ladrão,
não.
Mas quero a menina
do meu coração.

                       Poemas de Manuel Couto Viana


O Dromedário Dário

Dorme, Dário Dromedário, 
que amanhã vais ao deserto 
aprender o abecedário, 
num oásis aqui perto. 
Porque o sono é necessário: 
faz-te esperto!

A Tartaruga

A Tartaruga 
é toda uma ruga 
da idade que tem: 
mais de cem. 
Não gosta de briga: 
se alguém a ameaça, 
não liga, 
oculta na carapaça. 
Anda depressa no mar 
e, na terra, devagar. 
E a tartaruga 
em fuga 
foge tão lentamente 
que até o caracol 
lhe passa à frente.

A Galinha Engripada

A Galinha, 
coitadinha! 
tem sintomas graves 
de gripe das aves. 
Não canta: está rouca, 
e cobre-se de roupa. 
Hora a hora, espirra 
(irra! irra! irra!). 
Fala à sobreposse: 
(tosse! tosse! tosse!). 
Tão doente fica 
que nem depenica. 
Anda o galinheiro 
num grande berreiro, 
temendo que ela 
lhe pegue a mazela. 
Médico afamado, 
o Mocho é chamado 
para dar a sentença. 
diz que essa doença 
é só resfriado: 
nada que não vença 
um xarope doce 
que alivie a tosse 
e a rouquidão. 
– «Tome, não hesite, 
que traz o apetite 
pró milho e pró pão. 
E coma a minhoca 
que não a sufoca. 
Mas tenha cuidado 
com o agasalho.» 
– disse o Mocho inchado. 
E voltou ao galho. 
Passaram uns dias 
sem tosse e agonias, 
Cacaracacá!, 
a Galinha já 
põe ovos e canta. 
Tão limpa a garganta! 
A saúde é tanta 
que a todos espanta. 
O Mocho do galho 
fez um bom trabalho.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

                                       O Gigante Egoísta
        Todas as tardes, as crianças, quando vinham da escola, iam brincar para o jardim do Gigante.
        Um dia, o Gigante voltou de visitar um amigo e expulsou os meninos. Construiu um muro enorme para as crianças não entrarem e, nesse jardim, instalou-se o inverno. Chovia granizo, geada e fazia muito vento. 
       Passado um tempo, havia no muro um buraco onde as crianças entraram  e voltou a primavera. Um menino muito pequenino não conseguia subir à árvore. O Gigante viu os meninos, e foi ao jardim. Todos fugiram, menos o menino pequeno. O Gigante, com a sua mão, levantou o menino até aos ramos da árvore e o menino beijou-o.
       Agora, se quiserem saber mais, leiam o conto "O Gigante Egoísta" de Oscar Wilde.
 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

                                              A árvore
       Havia numa ilha japonesa, uma árvore enorme que trazia muita alegria para uns e tristeza para outros.
       Uns gostavam da árvore, porque ela os protegia dos raios ultra-violetas, quando estava muito sol. Para outros, ela trazia tristeza, porque, como era enorme, tapava o sol tornava as casas húmidas, as pessoas andavam pálidas e doentes e as hortas não produziam. E isso provocou um enorme descontentamento à população.
        Os Japoneses reuniram-se várias vezes para discutir o assunto da árvore. Até que chegaram a uma conclusão: tiveram de cortar a árvore. Quando a cortaram, uns choraram e  outros alegraram-se. No sítio da árvore plantaram cerejeiras. As hortas produziam, as casas ficaram secas e as pessoas ficaram bem.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

                                                              Ulisses
    Ulisses era um homem muito bondoso, amigo e corajoso.
 Vivia numa ilha chamada Ítaca, com a sua mulher,Penélope,e seu filho,muito pequenino,Telémaco.
     Ulisses era o rei dessa pequena ilha, mas não era um rei de coroa e manto.Tinha muita destreza. Tão depressa Ulisses amansava um cavalo, como ia à caça com os amigos ou conversava com o povo.Todos o amavam.
    Um dia, aconteceu que Páris, um príncipe troiano, raptou a lindíssima rainha grega, Helena, e levou-a para Troia. Isto fez com que os gregos e troianos se envolvessem numa grande guerra. Então, Ulisses teve de ir para a guerra,mas fez-se de doido para não ir.Todos sabiam que Ulisses era manhoso...
     Querem saber quem ganhou guerra? Quem mais lutou? Quem ficou com a bela rainha, Helena? Então, só há uma forma de saber! Sabem qual é?
     É ler o livro "Ulisses" de Maria Alberta Menéres.